A História da Árvore de Natal

Alguém já te contou sobre a história da Árvore de Natal?

Se não te falaram, pode deixar que te conto.

Nesta aula elaborada para minhas alunas e amigas do Boteco D’Arte, conto como surgiu este símbolo da nossa infância e do Natal.

Fique à vontade para compartilhar com os amigos!

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O que o vento não levou.Mario Quintana.

O que o vento não levou

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento…

Mario Quintana

E… a magia de um natal na infância.

Georgina de Albuquerque. Árvore de Natal, 1943

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Março 2023

Novos bate-papos no Boteco D’Arte em março

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Pré-história

A riqueza da pré-história africana

A enorme diversidade cultural da arte africana há muito eliminou a ideia de primitivismo a que se associavam as culturas Africanas no passado. O desenvolvimento da arqueologia a partir do século XIX e a colaboração com outras disciplinas como a história, a antropologia, a genética e as ciências naturais, tem proporcionado descobertas significativas sobre a riqueza pré-histórica na África.

Um sítio arqueológico que tem chamado atenção é a Caverna de Blombos, localizada na Reserva Natural Privada de Blombos, a cerca de 300 km a leste da Cidade do Cabo, na orla marítima da África do Sul. A caverna contém material datado entre c. 100.000 e 70.000 anos AEC, e também, entre 2000 e 300 anos EC. O local da caverna foi escavado pela primeira vez em 1991 e, atualmente, o trabalho de campo continua em andamento.

Caverna Blombos, África do Sul. Curso ‘Linha do Tempo da História da Arte’ | Boteco d’Arte
Caverna Blombos, África do Sul. Foto: Ole Fredrik Unhammer | Curso ‘Linha do Tempo da História da Arte’ | Boteco d’Arte

As escavações na Caverna de Blombos forneceram novas informações importantes sobre a evolução comportamental, cognitiva e cultural dos primeiros humanos anatomicamente modernos. O material arqueológico recuperado traz informações sobre a fabricação de ferramentas, elaboração estilística de ornamentos, organização econômica e social. Entre o material encontrado estão ossos gravados, kits de processamento de ocre, contas de conchas marinhas e ferramentas de pedra, além de uma ampla gama de restos da fauna terrestre e marinha, incluindo mariscos, pássaros, tartarugas e cascas de ovos de avestruz e mamíferos de vários tamanhos.

Em 29 de maio de 2015, o Heritage Western Cape protegeu formalmente o local como patrimônio provincial. Até o momento, hachuras cruzadas feitas em ocre em um fragmento de pedra encontrado na Caverna de Blombos seriam o mais antigo desenho conhecido feito por um humano no mundo.

Caverna Blombos, África do Sul. Curso ‘Linha do Tempo da História da Arte’ | Boteco d’Arte

Caverna Blombos, África do Sul. Curso ‘Linha do Tempo da História da Arte’ | Boteco d’Arte

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A História da Arte e A Arte em Estúdio

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O sino da Capela do Padre Faria, uma mistura de memória e futuro

Ouro Preto, uma capela pequena, um raro campanário externo.
Na noite de 21 de abril de 1792, dia da execução de Tiradentes, o sino tocou na Capela do Padre Faria. O sino foi tocado à revelia, contrariando a proibição da Coroa Portuguesa, que tinha interditado o toque dos sinos de toda a Colônia, durante o dia e a noite da execução de Tiradentes.
Anos mais tarde, 168 anos depois, no dia 21 de abril de 1960, o mesmo sino tocou novamente. Só que dessa vez ele tocou em Brasília. O sino foi transportado para Brasília para tocar, especificamente, na inauguração da nova capital do país. A repetição do toque deste sino, em dois momentos marcantes na história do Brasil, colaborou com a construção de nossa memória brasileira.

Nossa conversa no Boteco D’Arte, em abril, gira em torno das nossas cidades históricas, suas memórias e futuro. Venha participar https://www.botecodarte.club/

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A Adoração dos Reis Magos: um índio do Brasil na arte renascentista portuguesa

A pintura A Adoração dos Reis Magos (1501-1506) foi feita pelo artista português Vasco Fernandes (c.1475-1542), conhecido como Grão Vasco, para a catedral de Viseu. A imagem de Vasco Fernandes é uma representação da adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus, acompanhado de José e Maria. Uma pintura renascentista que chama a atenção pela representação do Rei Mago Baltazar na figura de um índio brasileiro que se destaca no centro da tela. Uma referência às novidades que chegavam com as expedições marítimas portuguesas. A indumentária do índio apresenta uma mistura de elementos europeus e ameríndios. Ele usa camisa e calção, cobrindo a nudez dos nativos brasileiros, que espantava os europeus. Ao mesmo tempo, podemos notar o uso de adereços indígenas: cocar de penas, flecha Tupinambá e um recipiente feito com a casca do coco.

A adoração do índio ao Menino Jesus, pode sugerir o reconhecimento de Cristo a todos os povos, o que foi extremamente importante para a cristianização das Américas. Por outro lado, a moeda dourada que o menino Jesus segura em sua mão esquerda, evidencia a esperança dos europeus em encontrar riquezas, pedras e metais preciosos, no Novo Mundo.

A pintura permite observar a existência de uma intensa troca de informações entre o Novo Mundo e os europeus. Além disso, apresenta o que talvez seja o único retrato verdadeiro de Pedro Álvares Cabral, a personagem que se encontra ajoelhada diante do Menino Jesus.

Vasco Fernandes(c.1475-1542), “Adoração dos Reis Magos”, 1501-6. Sé de Viseu, Portugal.
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Introdução à História da Arte

Centro de Extensão | Escola de Design | UEMG

Curso online gratuito, aberto a todas as pessoas que apreciam a arte.

Confira mais informações no SYMPLA https://www.sympla.com.br/curso-extensionista-online…

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Junho 2023

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Maio 2023

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Abril 2023

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A Mercearia do Zé Totó

O dono da mais antiga mercearia em atividade de Belo Horizonte se foi…

Texto e fotografias Raphael Morone

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